30 de abril de 2010
29 de abril de 2010
Renascer
Depois de tanto tempo sem cordão umbilical, que de forma natural se cortou, restabelecemos de novo a ligação por um novo cordão solar, não material, que com as nossas mãos estendemos de nós para o resto do universo. E por este cordão nos alimentamos, crescemos, nos sentimos seguros, sem deixarmos de ser livres. E sentimo-nos grandes, planetários ou galácticos, sintonizados, sentimo-nos em casa... no melhor sítio do mundo.
28 de abril de 2010
Escapar à lamentação
Fui então invadido por aquele riso nervoso que uma acumulação de catástrofes acaba por provocar, quando, após um último golpe da sorte, se decide tratá-las como uma brincadeira.
in O Escafandro e a borboleta, Jean-Dominique Bauby
Nada como relativizarmos :-)
Falando sobre conflitos de gerações, o médico inglês Ronald Gibson começou uma conferência citando quatro frases:
1. "A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus."
2. "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque esta juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."
3. "O nosso mundo atingiu o seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."
4. "Esta juventude está estragada até ao fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamente... A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."
Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases. Então, revelou a origem delas:
- a primeira é de Sócrates (470-399 A.C.)
- a segunda é de Hesíodo (720 A.C.)
- a terceira é de um sacerdote do ano 2000 A.C.
- a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilónia e tem mais de 4000 anos de existência.
1. "A nossa juventude adora o luxo, é mal-educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus."
2. "Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque esta juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível."
3. "O nosso mundo atingiu o seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe."
4. "Esta juventude está estragada até ao fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamente... A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura."
Após ter lido as quatro citações, ficou muito satisfeito com a aprovação que os espectadores davam às frases. Então, revelou a origem delas:
- a primeira é de Sócrates (470-399 A.C.)
- a segunda é de Hesíodo (720 A.C.)
- a terceira é de um sacerdote do ano 2000 A.C.
- a quarta estava escrita em um vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilónia e tem mais de 4000 anos de existência.
Fantástico. mas o que é certo que todas estas datas correspondem a épocas de fins de civilizações.
22 de abril de 2010
Eu queria saber a opinião
da menina FISIOTERAPÊUTICA!
(por si só deve ser uma terapia... será um elogio? nah... foi um não saber dizer)
Uma relação a quatro
O que procuro é dificil de conseguir. É uma relação saudável entre nós os quatro: tem de ser entre eu e eu mesma, tu e tu mesmo. E além disso entre eu e tu, eu e tu mesmo, entre tu e eu, tu e eu mesma. E finalmente entre eu mesma e tu mesmo.
E, como nada é constante e tudo evolui, que essa nossa relação possa ser dinâmica sem perder o equilibrio.
19 de abril de 2010
Profissão
"A grandiosidade de uma profissão é se calhar, antes do mais, de unir os homens: só existe um verdadeiro luxo e que é o das relações humanas.
Trabalhando apenas para os bens materiais construimos nós mesmos a nossa prisão."
Trabalhando apenas para os bens materiais construimos nós mesmos a nossa prisão."
in Terre des Hommes, de Saint-Exupéry
Nem um euro, nem um dollar, nem nada!
Porque era bonito trabalharmos não pelo dinheiro, mas pela responsabilidade de garantirmos as nossas necessidades comuns... e as nossas necessidades particulares de criar, sermos úteis e de servir. Era bonito se sendo exímios numa ou outra actividade não ficassemos a pensar que somos melhor que os outros, apenas extraordinariamente bons nisso e que somos diferentes e todos importantes.
Eu sei, é impossivel num mundo com tanta gente em estadios diferentes, com tanta gente iludida pelo imediato, com tanta gente apressada, com tanta gente a precisar de se afirmar.
Aqui na terra trabalha-se, em contra-partida, o aceitar que há coisas assim... impossíveis. Porque as inúmeras forças que as movem têm grande probabilidade de descarrilar a qualquer centímentro do caminho. É o mesmo que lançar uma bola à estratosfera e esperar que ela caia nas nossas mãos. Nem que seja pela teoria do Caos...
Nem sei que me deu.... :-D
Agora algo em mim me diz: VAI MAS É DORMIR e há que obedecer!
Agora algo em mim me diz: VAI MAS É DORMIR e há que obedecer!
via i can read
16 de abril de 2010
Tem dias.
Disseram que é tudo uma questão de transformar a hiper-sensibilidade em super-sensibilidade.
Olha, está bem visto, pensei eu! Vou-me ver aflita é para descobrir qual é o botão... :-D
Olha, está bem visto, pensei eu! Vou-me ver aflita é para descobrir qual é o botão... :-D
Ser
Sou bandos de borboletas e tu és o vento. Sou também o brilho do mar ao fim do dia, as ondas fustigadas que não param de cantar. Sou o sussurrar das colinas que te ecoam, sou cabelos a dançar. Sou aquela sensação no peito que não nos deixa descansar. Sou a vida, sou todos os sentidos e sou também o tempo que não pode parar.
Sou as searas do Verão e tu és a chuva. Sou também o brilho das gotas na folhagem, a força de um amanhecer que vai despontar. Sou a impalpável evaporação do solo que em ti se vai tornar. Sou aquela urgência sem pressas de tudo querer aproveitar.Sou a vida, sou todos os sentidos e sou também o tempo que não pode parar.
Sou a lua, és o sol e nós os dias. Sou também o inspirar que nos enche a alma e o sorriso que começo e tu acabas. És a mão que torna a minha alcançável. Somos aquela eternidade que ultrapassa os limites de nascer e morrer. Somos a vida, somos todos os sentidos. Sou efémera, és efémero e nós? ...Nós somos eternos!
15 de abril de 2010
Amor
Das minhas mãos fluem acordes sem notas, rasgam-se luzes sem sombras. Das minhas mãos se abre o coração que te quer abraçar. Do meu coração se vê o paraíso em paisagens, se encontram ventos e brisas que nos fazem andar. Do meu coração a ti vai uma linha direita. Uma linha inquebrável porque não é matéria, uma linha viva que ninguém consegue apagar. Por essa linha existimos completos, em nós e fora de nós.
11 de abril de 2010
9 de abril de 2010
Um Sábado por mês!
Vou tentar repor um hábito que já tinha conseguido cá em casa, há uns anos atrás. Cheira-me que vou ter alguma resistência, mas é uma questão de as convencer e, se não funcionar, passa a ditadura. LOL
Um Sábado por mês sem (algumas) tecnologias: TV, computador, telemóvel. Para fotos a maquina fotográfica que só tira fotos e na cozinha vale usar todos os aparelhos.
Pela nossa experiência anterior fica-se um bocado à toa no início, mas depois temos de inventar coisas para fazer e aí a solução é fazer em conjunto: jogar às cartas, olhar as estrelas, contar coisas, pintar, passear...sem nada a interromper! Depois conto como correu.
Um Sábado por mês sem (algumas) tecnologias: TV, computador, telemóvel. Para fotos a maquina fotográfica que só tira fotos e na cozinha vale usar todos os aparelhos.
Pela nossa experiência anterior fica-se um bocado à toa no início, mas depois temos de inventar coisas para fazer e aí a solução é fazer em conjunto: jogar às cartas, olhar as estrelas, contar coisas, pintar, passear...sem nada a interromper! Depois conto como correu.
Sans s'arreter
L'eau qui coule doucement, en chantant
Comme si le silence lui appartenait à elle toute seule
Des melodies de fraîcheur, des comptines sans paroles
Calme comme l'est ce qui est vrai, sans se presser
Existant en mouvement et immobile sous un regard distrait
Se découvrant a chaque centimetre conquit
Se perdant a chaque bouche de riviére
Se dispersant a chaque pluie, sans soucis,
Et regagnant la source avec une joie sincére
Dépouillé des grandeurs, tout simplement eau
Se promenant, douce, l'air de rien, en chantant
Singing...
Blue girls come in every size, some are wise and some otherwise
...
The face in the water looks up and she shakes her head as if to say
That's the last time you'll look like today
...
Sail away, away
Ripples never come back
8 de abril de 2010
Gostar do outro
É sabê-lo leve, descansado e feliz
É dar-lhe tempo de conseguir ser
É dar-lhe um abraço, mesmo quando não se sente só
É dar-lhe uma mão, mesmo antes que se canse
É sorrir de o ver crescer, desabrochar
É deixá-lo entrar na nossa vida
É torcer por ele, é não querer ser um peso
É saber que apostamos na felicidade
E é acreditar que dele podemos esperar o mesmo
É dar-lhe tempo de conseguir ser
É dar-lhe um abraço, mesmo quando não se sente só
É dar-lhe uma mão, mesmo antes que se canse
É sorrir de o ver crescer, desabrochar
É deixá-lo entrar na nossa vida
É torcer por ele, é não querer ser um peso
É saber que apostamos na felicidade
E é acreditar que dele podemos esperar o mesmo
6 de abril de 2010
Começando o caminho
"Na manhã seguinte acordou com um pensamento estranho a pairar na sua mente: seria possível que ele não fosse virtuoso, amável e dedicado? Decidiu perguntar a Merlim.
- O que é que tu achas? - replicou Merlim.
- Porque é que respondes sempre às perguntas com outra pergunta?
- E porque é que tu procuras sempre nos outros as respostas às tuas perguntas?"
- O que é que tu achas? - replicou Merlim.
- Porque é que respondes sempre às perguntas com outra pergunta?
- E porque é que tu procuras sempre nos outros as respostas às tuas perguntas?"
in O Cavaleiro da Armadura Enferrujada, de Robert Fisher
... Hu!
Incomoda-me bastante o facto de me poderem considerar superior a alguém... não o sou. Porque todos somos uma multitude de coisas, nenhum traço especial nos define por completo, nenhuma acção traduz todo o nosso ser... Mas também não me julgo inferior a ninguém... não o sou. Sou apenas única na minha composição... como todos nós!
5 de abril de 2010
1 de abril de 2010
Escravo é aquele que não consegue alargar os seus horizontes?
"Ler, estudar, documentar-se é um bom antídoto contra o aborrecimento, a ignorância e a escravidão."
in Contos de fadas para aprender a viver, de Rosetta Farmer
Não o consigo ler todo, saltitei, sublinhei algumas coisas... Achei talvez demasiado floreado para mim, mas ainda assim uma forma leve de rever os diferentes ângulos dos verbos ser e estar.
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