28 de junho de 2014

Ouve


eu chamo-te sem abrir a boca, mas falo mais alto que o mar
chamo-te com as células, chamo-te com os átomos, chamo-te com as ondas

Ouve-me, falo contigo e sem nenhuma palavra sinto tudo o que digo

26 de junho de 2014

Assim

no pedalar da bicicleta, antiga, pelo asfalto usado e vivo passam as horas


e o peso ou a leveza do passeio iguala-se à do nosso coração.

Ver

não é focar nalguma coisa em específico,
 mas testemunhar tudo o que surge à vista com uma percepção aberta...
como uma garça-real vê um lago.