22 de junho de 2015

Cuidado...

não te percas só nos pormenores!

Quer se fale do tempo ou do espaço, da matéria ou das acções.

20 de junho de 2015

Passeio parada


Saboreando a àgua do mar que cadenciada se espalha na areia
Embalada na musica que a onda faz ao desfazer-se na praia
Vou e venho, percorrendo a minha alma, dançando o tronco
Visitando as memorias mais desarrumadas e as mais puras
E nos meus olhos passam imagens e na minha cabeça palavras, etiquetas
Às vezes a emoção percebe a importância, outras vezes apenas assiste
E sem rumo viajo em mim com a segurança do mar que me prende aqui
Assim na àgua cadenciada que se espalha na areia, saboreio-me

Que bom que é

ter o melhor dos dois mundos: sol e sombra!

19 de junho de 2015

Conseguir ir além de si


Há tanto amor que é só dependencia, há tanto amor que é só medo
Há tanto amor que ama egocentricamente
Há tanto amor condicional, há tanto amor temporário
Há tanto amor de quem não se ama a si proprio
... somos humanos, mas devemos ter coragem e sermos bondosos
... dar valor à vida, não azedar, apreciar.... viver com dor e alegria
Mas viver e amar, amar, amar....

18 de junho de 2015

Saida sentida


Saltem copos, soltem-se gargalhadas
Brindemos à vida!
Rodopiemos entrelaçando sorrisos
Brilhem os olhos das crianças que somos
O amanhã não existe hoje
Nem o passado nos pode apanhar
Abracemo-nos, somos todos feitos do mesmo
E somos todos cúmplices da vida
Festejemos por conseguirmos com muito mais poder
Dar-lhe um sentido, uma saida.
Beware: this could be poetry

Rua Ateneu Comercial do Porto, 30 - Porto

12 de junho de 2015

no meu mundo

Não sei explicar, já o senti antes
O que me liga a ti são veias e artérias
São rios e oceanos em vai-e-vem
Que nunca se desligam, que não param, apenas sossegam
Carinho em forma magnética, confirmando o Norte
E os caminhos levam-te e trazem-te
E as tuas paisagens têm notas minhas
Habitas os meus pensamentos como borboletas brancas
Limpas, inocentes, puras, sinais de felicidade
E eu que te quero bem de repente queria-te aqui

Earmark de Wim Mertens

Tenho saudades de ti

Como quem escreve para si porque o que se soletra é sentido
Escrevo-te que o coração pesa-me por se saber tão leve contigo
E não te ver e não te abraçar e não te sossegar e não te presenciar

4 de junho de 2015

espaços temporais

momentos de autoreconfiguração
de acertar desvios de agulha
de corrigir coordenadas