As minhas sombras libertam-se e voam como corvos para outros
destinos
As minhas vestes perdem o peso, deixarão de engolir a luz?
Caminho, ainda e sempre, e sinto que ganho por perde-las
Ignoro o medo de não saber como irá ser, mas sei que é agora
o momento
Refreio a vontade de olhar e de as travar, deixa-las partir…
acreditar
Os meus horizontes existem e não se definem ainda
A aurora está cheia de promessas, será que a deixarei
cumprir?
Acredito, ainda e sempre, na relatividade do tempo e do
espaço
Percebo as confluências e a ubiquidade do destino e do livre
arbítrio
Solto as rédeas à continuidade e à vida, deixa-las ser… caminhar