21 de março de 2010

Primavera


Rebentos de sonhos invadem os meus muros desertos
Aos poucos nasce em mim a esperança de desejar
E num limbo sonho-vida que se abre a mim
Vou imaginar mais além de tudo o que sempre quis
Não vou poupar pormenores, nem defeitos
A querer, vou querer o maior, o melhor, tudo perfeito

Porque se nunca chegar a ser realidade,
Posso em miragens vivê-lo para depois,
Se assim o calhar, reconhecê-lo.

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