15 de maio de 2010

Porque o tempo não tem princípio nem fim

Encosta-te a mim, ser de luz, vamos desenhar piruetas no infinito escuro.
Rir, brincar, como se não soubessemos que passamos tangentes às trevas.
Porque na nossa felicidade ninguém pode tocar, todo o mal se arrepia e se cala.
Desenhemos! Desenhos em gargalhadas por pontos no céu,
Que ninguém consegue fixar e em que só alguns, distraidos, podem reparar.
Deixa o meu ser cheio espalhar rastos velozes e fugazes
E tocar-te para te largar num jogo de caçadinhas sem parar.
Para depois, em vez de esvaziar, acumular energia
E explodir o amor onde for que eu vá parar... até aqui regressar.
Até um dia aqui voltar para festejar o maravilhoso facto de nos conhecermos e de o sabermos.

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