- Não!...
Silêncio, desilusão. Convinha explicar a dimensão do não... queria que soubesse o quanto mais importante era:
- Não posso dizer que fosse paixão, foi logo amor.. assim....
E, os olhos transparentes, apanha-o com o braço, como quem mostra o que por palavras fica sempre pobre. Porque o que sentiu desde o início era mais sério, menos volátil, no seu âmago com uma serenidade e uma certeza indescritiveis. Apesar do seu coração palpitar quando chegava a hora de se encontrarem, apesar das borboletas no estomago, apesar do magnetismo, apesar do seu sorriso silencioso e estampado na cara. Nunca sentiu o medo do fim de prazo e da ilusão de uma paixão e nem sentiu a descolagem de uma forma perigosa, a vertigem da possível queda. E nunca o tinha dito, nem sequer sentido, a ninguém porque com ninguém fora assim.
Gosto de amor à primeira vista... do coup de foudre...love at first sight... se existe em pelo menos 3 linguas, deve existir na realidade!!!
ResponderEliminarSabe tão bem senti-lo como ouvi-lo!
ResponderEliminarBeijocas aromáticas lindinha***
Concordo com a I e afirmo solenemente que existe realmente. Mais, contribuo com uma quarta versão (o 4, número de ordem e consolidação): em holandês - liefde op het eerste gezicht...
ResponderEliminarAmor à primeira vista?!... Dificil, será sempre algo quase indefinido nas palavras, no sentir, na troca de olhares, aquele primeiro feeling, o impacto da primeira vez... mas amor é muito mais complexo que isso...
ResponderEliminarBeijos
Sus
I... pois! Eu sei que existe, mas só se pode saber depois... apesar de se poder achar logo desde o inicio (assim sem duvidas).
ResponderEliminarPaula :-P
Hélio, estamos sempre a aprender, mas confesso que mesmo a ler devo dar calinadas das grandes ao Holandês! :-D
Sus... um dia, quem sabe, contas-me! :-)