21 de agosto de 2010

Mas alguma vez estiveste apaixonada por mim?

- Não!...

Silêncio, desilusão. Convinha explicar a dimensão do não... queria que soubesse o quanto mais importante era:

- Não posso dizer que fosse paixão, foi logo amor.. assim....

E, os olhos transparentes, apanha-o com o braço, como quem mostra o que por palavras fica sempre pobre. Porque o que sentiu desde o início era mais sério, menos volátil, no seu âmago com uma serenidade e uma certeza indescritiveis.  Apesar do seu coração palpitar quando chegava a hora de se encontrarem, apesar das borboletas no estomago, apesar do magnetismo, apesar do seu sorriso silencioso e estampado na cara. Nunca sentiu o medo do fim de prazo e da ilusão de uma paixão e nem sentiu a descolagem de uma forma perigosa, a vertigem da possível queda. E nunca o tinha dito, nem sequer sentido, a ninguém porque com ninguém fora assim.

5 comentários:

  1. Gosto de amor à primeira vista... do coup de foudre...love at first sight... se existe em pelo menos 3 linguas, deve existir na realidade!!!

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  2. Sabe tão bem senti-lo como ouvi-lo!

    Beijocas aromáticas lindinha***

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  3. Concordo com a I e afirmo solenemente que existe realmente. Mais, contribuo com uma quarta versão (o 4, número de ordem e consolidação): em holandês - liefde op het eerste gezicht...

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  4. Amor à primeira vista?!... Dificil, será sempre algo quase indefinido nas palavras, no sentir, na troca de olhares, aquele primeiro feeling, o impacto da primeira vez... mas amor é muito mais complexo que isso...
    Beijos
    Sus

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  5. I... pois! Eu sei que existe, mas só se pode saber depois... apesar de se poder achar logo desde o inicio (assim sem duvidas).
    Paula :-P
    Hélio, estamos sempre a aprender, mas confesso que mesmo a ler devo dar calinadas das grandes ao Holandês! :-D
    Sus... um dia, quem sabe, contas-me! :-)

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