31 de março de 2010

Eu sou Primavera

quando me sinto a renascer depois de cada inverno
quando finalmente adivinho a luz depois da escuridão 
quando as folhas mortas ficam cobertas de verde
quando a àgua do riacho canta galgando as pedras
quando aparecem rebentos com promessas de flor
quando de repente chilream em mim pássaros
e me surpreendo com o brilho dos pirilampos
quando tudo se torna possível de novo
quando em cada dia amanheço e anoiteço
quando afinal basta apenas ser e estar e
quando olho para o céu, suspiro, e  consigo acreditar

Morrer

é fácil!

30 de março de 2010

A faca

de dois CUMES!

Daí o aparente silêncio...


"Escrever é usar palavras que se guardaram: se tu falares de mais,  
já não escreves, porque já não te resta nada para dizer"
in No teu deserto, de Miguel Sousa Tavares

Às vezes nem é preciso escrever, ficam simplesmente gravadas em nós memórias das reflexões. Com certeza que falando, depois dessa relativização personalizada, vamos poder dar um sentido para além do nosso crescimento ao conhecimento que vamos tendo: partilhar e, quem sabe, ajudar...

29 de março de 2010

É incrível

a facilidade com que tantos impossíveis acontecem!

Trim Trim ...

TOUCINHO? Quem fala?

Nunca é tarde demais


para se pedir desculpa. 
Para ser perdoado talvez, só porque pode já nem ser uma questão de perdoar.

28 de março de 2010

Quando descobrimos

uma certeza em nós, por mais inovadora e surpreendente que seja, ela não surgiu assim de repente. Foi-se construindo, conscientemente ou não, de uma forma silenciosa até se tornar evidente. Foram-se encaixando os tijolos e sem termos reparado agora existe uma construção. A maior parte das vezes a melhor para nós, porque é únicamente feita de nós.

Às vezes penso nisto... Mas este não é o texto original, é só a ideia... porque não encontro o livro (como pode ser?).
in Vol de nuit, de Saint-Exupéry

Et voilá!

Hoje é dia de

auto-abraço!

27 de março de 2010

Ai, nunca mais

vêm os dias de calor, com sombras frescas, um masagran, pés descalços, a minha rede e um livro tirado, por ímpeto, à estante como se fosse uma guloseima que se vai saborear... !

Custa

a desadaptação que sentimos enquanto não nos habituamos a novas formas de viver. Parece um mundo novo, que não é o nosso. Mas faz parte do processo...

Estar é ser

e ser é a forma de estar. 

Parece uma frase de "La Palisse". Mas pensava que: Estar... É só isso que tenho de fazer, reaprender a fazer. É estar aqui, neste espaço, neste contexto, neste momento. É viver e usufruir deste aqui, deste espaço, deste contexto, deste momento. E o estar transpira o que sou e o que sou reflecte-se no meu estar.
Enfim... a realidade é que de momento não tenho nada para fazer aos pensamentos, não tenho objectivos definidos e isto provoca-me angústia e ponho-me a pensar. Devia era ir limpar os vidros da casa ao som duma música cantável :-)

A falta de atitude

é uma atitude!

26 de março de 2010

Gostei!



Vinha a ouvir no carro esta música (outra dos Police... coincidência!) e cantei-a toda com a letra alterada para  Every breath I take e I'll be watching ME e por aí fora sem falhar uma frase... :-)

25 de março de 2010

Em qualquer circunstância

faz sempre o teu melhor, não mais e não menos.
in The four agreements (Miguel Ruiz)

És tu

Para lá do teu olhar estás tu, estão os teus valores, os teus pensamentos, a tua forma linda de ser... que não precisa de gritar para sobressair... discreta como o é o essencial. E amo-te aí nesse corpo teu, que por te conter me enternece. Mas ele não me importa tanto, o que me importa és tu. É de ti que vêm os gestos, é de ti a tua atitude, é de dentro que o teu olhar se orienta.

24 de março de 2010

Vamos lá ver

o que está na página seguinte!

Only hope can keep me together


Não está fácil,

mas é continuar a navegar!

Hoje

a ponte caiu, a corrente é forte e não sei se os teus braços cruzados me alcançarão... como queres que atravesse? Como posso eu atravessar?

23 de março de 2010

Contigo

sou o que sou e és o que és... simplesmente! 
E isso é uma das melhores coisas deste mundo!

Bloom

Sou toda tremuras, como se o meu corpo me quisesse despertar
Como se dentro de mim viesse um sussurar. 
Um aviso, um sinal, uma fonte que começou a jorrar
E não consigo conter, não a consigo ignorar, não a consigo parar
Aparecem brilhos no ar, os sons desfazem-se, o tempo parou
e só ouço o mesmo sussurro: "sim... não te esqueças de reparar!"

Reparei, mas reparei sobretudo no que aconteceu em mim,
Será que afinal todo o peso passou, infelizmente chegou ao fim?
Vou ter abraçar novos horizontes, novas relações, novos dias?
E deixar que o tempo torne as recordações bonitas e longinquas?

Eu

Eu sou um estampado de sentimentos,
Eu sou uma tela colorida tantas vezes desenhada
Eu sou tudo o que se pode ser, desde o mar ao amanhecer
Eu sou pinceladas, traços fortes, linhas, cornucópias
Eu sou azul e sou verde, sou cores que não existem
Eu sou forte, sou pintura e a cada dia repintada
Eu sou isto tudo e quando morrer não sou nada

22 de março de 2010

Vou aí

encontrar-me em ti, porque em mim já te encontras.

Encheu o dia

de sorrisos curtos, porque o que não queria era chorar desalmadamente.

21 de março de 2010

Primavera


Rebentos de sonhos invadem os meus muros desertos
Aos poucos nasce em mim a esperança de desejar
E num limbo sonho-vida que se abre a mim
Vou imaginar mais além de tudo o que sempre quis
Não vou poupar pormenores, nem defeitos
A querer, vou querer o maior, o melhor, tudo perfeito

Porque se nunca chegar a ser realidade,
Posso em miragens vivê-lo para depois,
Se assim o calhar, reconhecê-lo.

Eu Vejo-te!

E eu Vejo-te!
in Avatar

Não sei

....trálálálálálá ...
se é do Sol ou de mim ou das duas coisas...só me apetece voar e cantarolar....

Para que conste,


nunca é tarde demais, ou no meu caso cedo de mais, para seres o que desejas ser. Não há limite de tempo. Começa quando quiseres. Podes mudar ou continuar na mesma. Não há regras para isto. Podemos aproveitar o melhor ou o pior. Oxalá aproveites o melhor.

in O estranho caso de Benjamin Button

17 de março de 2010

Ser livre

como sou cá dentro... e está nas minhas mãos!

Ser eu

sem ter de o forçar para o ser. Sê-lo simplesmente, levemente... está nas minhas mãos!

Além da semântica


Mais importante é definir o que queremos e não o que não queremos. Este último pode-se ir construindo à medida que nos vamos deparando com ele. Mas só se conseguirá alguma vez o que queremos se o tivermos bem definido. Toca a fazer uma lista do que EU quero...e a pedir é pedir tudo a que temos direito.

Voos rasantes

Planem aves no céu
Corram ventos pelas copas das arvores
Desenhem espirais e cornucópias
Sem parar, sem descansar
Num vicio-ritmo sempre a recomeçar
Desenhem vertigens no ar, quedas livres
Assumam o controle das subidas e descidas
Façam rastos de movimentos rápidos
Ai, e depois também quero ir
Deixar tudo e concentrar-me nas forças da física
Nas acelerações e paragens abruptas
Controladas, sem guias, assim livre no ar
Abanar, agitar o universo, o céu todo rasgar
Sem sequer lhe tocar.
Quero apressar o tempo, abrir caminhos
Ter tudo a que tenho direito, sair daqui

15 de março de 2010

Estou à espera

de ver o que o vento me traz!

14 de março de 2010

O bom

é inimigo do óptimo!
Sempre considerei este provérbio no sentido que se me contento com o bom nunca chegarei a ter o óptimo e só ultimamente reparei que o interpretam de outra forma. E essa forma é que se quisermos sempre o optimo nem o bom poderemos vir a ter. Um bocado pela ideia de outro proverbio: mais vale um pássaro na mão que dois a voar.
Utopia minha querer o óptimo? Parece que sim....

Ai!

Custa a passar o tempo quando tudo me liga a ti, quando a saudade é visceral.... Nesta espera, neste desfecho que está a tardar... mas que leva o tempo que terá de levar.

12 de março de 2010

E em frente?

O mesmo caminho pode levar a diferentes destinos, mas há que querer e saber virar às vezes... nem que seja kms depois da tabuleta!

Sabes, aquelas

casas GERMINADAS?

Hoje pus

a camisola ANTERIOR!

Meu Deus!

Fiquei chocada! O desespero do professor, a responsabilidade dos alunos (activos e passivos), os sentimentos de culpa dos alunos, o fim da vida do professor (deprimido ou não), a bola de neve de coisas negativas, graves,... Meu Deus!

10 de março de 2010

...

Deixa-me rasgar esta manta velha que me cobre,
Deixa-me partir para o sol, descobrir o ar
Deixa-me viver...

Está na hora de dar um passo, de escolher um caminho
Está na hora de, ainda fazendo o luto, partir
Está na hora de me redescobrir, de me redesenhar
Está na hora de simplesmente ser e estar

9 de março de 2010

Sinto-me como uma casa abandonada,

reflexo de um largar, de um desistir, abandonar, partir. 
Mas que não pode partir de si, está lá, está cá, existe.

... E as madeiras vão rachando, o pó pousando, as dobradiças enferrujando, a janela abrindo, as plantas invadindo e os parasitas habitando.

O silêncio

é muitas vezes um sinal de sabedoria, não de ignorância.
(França)

8 de março de 2010

Ai...!

Enfim....! 
E não me apetece dizer mais nada hoje!
(desenho de Jon Corace)

6 de março de 2010

Sometimes peace

requires more bravery than war.
in Robin Wood

Com versando ou prosando

Apetece-me respirar fundo, ignorar as horas, e com ou sem frases completas, com ou sem parágrafos correctos, com ou sem virgulas ficar transparente...
Apetece-me olhar-te nos olhos, ignorar o espaço, e com ou sem palavras abertas, com ou sem pausas concretas, com ou sem sorrisos abraçar-te...
Apetece-me momento após momento, ignorar a a morte, e com ou sem problemas, com ou sem sol, com ou sem dores amar-te...

A toilette

e a minha ALETTE!

5 de março de 2010

A minha filha anda à procura de casa

e foi hoje ver um DOMPLEX!
(soa-me a colchão, se calhar eu é que percebi mal a ideia AHAHAH)

Meus Deus...

que TEMPO ESTADE!